Arqueólogos descobrem ruínas de sinagoga e dizem que achado confirma fatos do Novo Testamento
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Publicado em 23/08/2016

De tempos em tempos, descobertas arqueológicas são reveladas por pesquisadores e apontadas por especialistas como comprovação dos relatos bíblicos, sejam do Velho,, sejam do Novo Testamento. A mais recente se deu na Galileia.

Uma expedição que atua no sítio arqueológico de Tel Rechesh, próximo ao Monte Tabor, no sul da Galileia, descobriu ruínas de uma sinagoga edificada no primeiro século. A fundação do templo comprova que havia uma atividade religiosa intensa na zona rural daquela região, o que até a descoberta, era algo questionado por estudiosos.

O templo descoberto se diferencia das sinagogas comuns por ser um local dedicado à leitura e pregação, ao invés de sacrifício e culto.

De acordo com informações do Christian Today, o chefe de pesquisas do Instituto Kinneret de Arqueologia, doutor Mottie Aviam, a descoberta é um achado que remonta aos tempos bíblicos de Jesus: “Esta é a primeira sinagoga descoberta na parte rural da Galileia e confirma a informação histórica que temos sobre o Novo Testamento, o qual afirma que Jesus pregou em sinagogas das aldeias da Galileia”, disse.

Aviam acrescentou ainda, em uma entrevista ao portal judeu Ynet News, que a descoberta é “muito importante para os cristãos”, pois reforça os relatos das Escrituras Sagradas, e poderá gerar um novo ponto turístico na Terra Santa para cristãos e os próprios judeus.

Simon Edwards, do centro de apologética Zacharias Trust, comentou a descoberta e comemorou o fato de que a “notícia fascinante” funciona como uma validação da Bíblia Sagrada.

Segundo ele, essa é uma prova de “como a pesquisa apenas reforça a narrativa bíblica”, e pontuou que “achados arqueológicos, como esta descoberta das ruínas de uma sinagoga do século 1, na Galileia, apontam para a realidade que a Bíblia não é apenas uma boa história, também é uma história verdadeira”.

Edwards concluiu dizendo que a cada dia se reforçam as provas de que as Escrituras são um documento histórico: “Um bom motivo para confiar na Bíblia é que ela passa em todos os testes que os historiadores podem fazer em um documento histórico. A correspondência com a evidência arqueológica é apenas um desses testes”.

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