Governo Trump vai cobrar da Coreia do Norte ação contra a perseguição religiosa
Mundo Cristão
Publicado em 16/08/2019

Segundo a organização internacional Portas Abertas, a Coreia do Norte é o país que mais persegue cristãos no mundo, estando em primeiro lugar na lista de 50 países, elaborada anualmente pela entidade. Mas uma reunião feita nos Estados Unidos, na gestão do governo de Donald Trump, pretende mudar essa realidade.

A iniciativa partiu de um encontro ocorrido no último dia 17 de julho, com representantes de mais de 100 países, entre eles China, Turquia, Coreia do Norte, Irã e Mianmar, nações onde a perseguição religiosa aos cristãos atinge níveis absurdos.

Na ocasião, o vice-presidente americano, Mike Pence, afirmou que o governo Trump vai “pressionar” o regime de Pyongyang, capital da Coreia do Norte, para combater a perseguição religiosa no país controlado pelo regime comunista de Kim Jong-un.

“Enquanto o presidente Trump continua a diligenciar a desnuclearização da Coreia do Norte e uma paz duradoura, os Estados Unidos continuarão a defender a liberdade religiosa de todas as pessoas de todas as religiões na península coreana”, afirmou Pence, segundo informações de O São Paulo.

Órgão internacional de combate à perseguição religiosa

O anúncio da criação de uma entidade, envolvendo vários países, que poderá combater a perseguição religiosa no mundo através de esforços conjuntos, também animou os participantes da reunião com o governo Trump.

Segundo o secretário de Estado, Mike Pompeo, a organização possivelmente denominada de “Aliança Internacional pela Liberdade Religiosa”, teria como objetivo “unir países com ideias semelhantes” para combater a intolerância contra vítimas de perseguição, como os cristãos.

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do governo brasileiro, Damares Alvez, foi uma das convidadas para o evento na Casa Branca. Em nome do Brasil, ela destacou o interesse de unir esforços contra a perseguição religiosa não apenas aos cristão, mas também outros grupos.

“Estamos em 2019. Não dá mais para aceitar a perseguição de uma pessoa por causa de sua crença. É como se estivéssemos 500 mil anos atrasados. Eu já fui para porta de terreiros proteger o espaço. Do mesmo jeito que eu não quero o meu templo violado, eu não quero que o deles sejam”, disse Damares, segundo O Globo.

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